segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Reencontro

O reencontro é algo mágico,
Pois antes de acontecer, ninguém
É capaz de adivinhar a própria reação
O que vai sentir o que vai fazer

É um momento impar
Sem antes precedentes
Momento no qual a mente não manda
E só obedece ao coração

Instante de emoção a flor da pele,
Nervosismo e ansiedade,
De proporção incalculável.

Mas afinal a temida hora chegou
Ela se aproximou, meu coração acelerou,
Acho que estou apaixonado.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dilema

Um dia a vida toda certinha,
No outro nada no lugar
Não sei onde estou como me encontrar
Preciso parar, refletir, raciocinar

O que estou fazendo?
Será que ta valendo à pena?
Realmente não sei o que pensar
E como descobrir para mudar

Só quero um tempo pra mim
Poder me conhecer,
Pois afinal como ser feliz sem si conhecer?

O autoconhecimento é primordial
Para por a vida no lugar, e assim quem sabe
Uma vida certinha novamente levar

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Soneto à vida

Por que as pessoas apenas existem
Quando o melhor da vida é viver,
Aproveitar cada instante, ser capaz
De marcar, de tal forma que não mais seja esquecido

Que apesar do passar do tempo
Continue sendo lembrado
E que além de toda distancia
Na lembrança esteja presente

Na lembrança daqueles cujo qual
A vida marcou e ainda nas historias
De quem apenas ouviu falar de você

Pois viver é isso, é deixar de ser apenas
Mais um e tornar-se único, na saudade
De quem já conviveu contigo

Aquela Menina

Jovem, menina, doce e meiga,
Que apenas com um simples sorriso me encantou
Com seu jeito simples, olhar sem maldade
Coração puro sem falsidade

E que olhos aqueles, brilhavam mais
Que a estrela mais bonita e tocavam
Até a alma da criatura mais entristecida
Há enchendo de esperança e força de vontade

Linda menina de cabelos longos, negros,
Como a noite que encanta os apaixonados
E misteriosos como ventre da mais pura donzela

Gentil menina que não reclama em ajudar
Quem que seja sem pestanejar
Ah doce menina até quando vai me atormentar...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ah os Cabelos

Sempre que os vejo
Sinto o corpo estremecer
Com o coração acelerado
Sempre penso que vou morrer

Fecho os olhos por um segundo
Tentando me acalmar
Ah cabelos negros de perfume singular
Soprando ao vento sem pena de um admirador

Como se um dia eu pudesse tê-los
Ao meu lado, e só por um segundo
Viajar o mundo sem ser incomodado

Com seu perfume me guiando
E cada vez mais me tornando
Um simples homem apaixonado...

Soneto ao Encanto da sua Voz

O tempo passa, cai à noite
E eu aqui com sua voz no pensamento
A sua voz suave e calma
Como os dias de feriado nacional

Uma voz que de tão suave me faz dormir
E sonhar com sua dona, que exerce
Tamanho fascínio e poder
E com apenas um simples dizer

É capaz de encantar a quem a escute,
Um encanto tamanho, que pode
Fazer do ogro um cavalheiro imediatamente

Moça de voz única, encanto individual
Onde posso escutar novamente,
Sua voz, jamais vista igual...